Mandic Cloud suporta operação de TI de mais de 1.500 clientes corporativos com disponibilidade de ambiente em nuvem impulsionado por servidores Cisco UCS
Com mais de 1.500 clientes, a Mandic Cloud Solutions se especializou no gerenciamento de nuvem corporativa para suportar particularmente as oscilações dos negócios de organizações em setores dinâmicos como o varejo, o mercado financeiro, de entretenimento e telecomunicações.
O data center da companhia processa e hospeda transações de compras, pagamentos, pesquisas por produtos ou serviços, ligações telefônicas, conteúdo de vídeo e música. Uma infinidade de aplicações e sistemas, e um volume de dados adaptados ao perfil do consumidor digital, cuja característica é ter cada vez menos paciência no tempo de espera para a conclusão de uma transação.
Traduzindo: a disponibilidade de internet ou da infraestrutura virtual e de sistemas críticos ao negócio, como aqueles que impactam as vendas de uma empresa - um CRM (customer relationship management) ou a plataforma de comércio eletrônico - ganhou extrema relevância.
“Não apresentar uma disponibilidade, um SLA (service level agreement ou nível de qualidade de serviço) competitivo é estar fora da competição”, explica o gerentede de Serviços Gerenciados da Mandic Cloud Solutions, Rodrigo Radaieski. “As referências do mercado são plataformas como Openstack e a líder global em oferta de cloud pública: a Amazon Web Services”, completa.
Como medida para a importância da qualidade de serviço, a consultoria Yaman Tecnologia, especializada em qualidade de aplicações com foco em Performance e Disponibilidade, estima que 40% dos consumidores abandonam uma transação digital quando o tempo de resposta é superior a três segundos.
Em junho de 2017, a Mandic reforçou a presença no segmento de serviços de computação em nuvem ao comprar a unidade de negócios de Serviços Gerenciados da Ascenty Data Center, com a qual incorporou a experiência dos serviços de nuvem suportados pelos servidores Cisco UCS, e redefiniu uma oferta de serviços gerenciados com disponibilidade superior a 99%. A estratégia tomou como base três objetivos: qualidade, disponibilidade e garantia de serviço (SLA); flexibilidade no upgrade; e otimização do custo para o cliente.
“O SLA conta muito para o nosso cliente e para o cliente dele, que é o prestador de serviço. Se não conseguirmos atingir um nível elevado, estamos fora das principais RFPs (Request for Proposal ou concorrência) do mercado”, diz Radaieski.
“Não apresentar um SLA competitivo é estar fora do mercado”
Rodrigo Radaieski, gerente de serviços gerenciados da Mandic Cloud
A oferta da Mandic Cloud consiste na entrega se soluções em cloud corporativo, acessíveis por um Painel integrado, um CMP no qual os clientes têm a opção de contratar e gerenciar recursos – processador, memória e capacidade de armazenamento, com SLA de 99,95%. Toda a infraestrutura é certificada pelo Padrão de Segurança de Dados da Indústria de Cartões de Pagamento (PCI DSS), uma certificação importante para entidades financeiras e pessoas que transacionam com cartão de crédito.
“Infraestrutura as a Service quer dizer que meu cliente contrata recurso e conta com a flexibilidade. Pode contratar 10GB de memória RAM e processamento, aumentar no dia seguinte para 500GB ou reduzir o ambiente dois dias mais tarde, o que exerce forte impacto no meu capacity”, ilustra Radaieski.
Além de acompanhar essa dinâmica, o gerente da Mandic afirma que consegue garantir SLA agressivo, porque conta com a confiabilidade e os recursos entregues pelo Cisco UCS. Ele ainda acrescenta aos benefícios dos servidores Cisco a flexibilidade de crescimento rápido, a gestão simples e um baixo custo operacional.
Hoje, o ambiente é composto por 39 lâminas ou 39 hosts físicos; roda em torno de 2,5 mil máquinas virtuais entre Linux e Windows e serviços de VPN (rede virtual privada), firewall e backup agregados à solução.
“Atendemos a mais de 1.500 clientes corporativos com disponibilidade de tráfego de 1,5 gbps (Gigabits por segundo) em média, exceto durante o Black Friday, período em que a oferta pode ser escalável”, conta o executivo da Mandic Cloud.
A sexta-feira das promoções impacta a maioria dos clientes da provedora de serviços, entre eles empresas de cartões de crédito, de promoção e venda de ingressos para eventos esportivos, fintech, prestadora de serviço de TI para bancos, uma organização que faz a medição e disponibilidade do internet banking, operadora de serviços de voz sobre IP (VoIP) e PABX, entre outros.
Com os servidores Cisco UCS, a Mandic pode assumir contratos prevendo apenas 24 minutos de indisponibilidade por mês.
A escolha pela Cisco para compor o ambiente partiu de três pontos: qualidade, disponibilidade e garantia de SLA; flexibilidade de expansão (upgrade); e o baixo custo operacional.
Outro diferencial é a facilidade de configuração. “Com o UCS, fazemos o upgrade em no máximo duas horas”, indica Radaieski, ao destacar também o tempo de setup dos equipamentos.
Ricardo Perazzolo, Chief Technology Officer (CTO) da Vortex, parceira da Cisco responsável pelo projeto, explica que a princípio o projeto não tinha o objetivo de expandir o SLA, mas o resultado foi positivo.
O especialista defende que o Cisco UCS não é apenas um servidor, mas um sistema computacional unificado completo. “Isso faz toda a diferença em um ambiente de data center, porque evita uma série de especializações e composições que seriam necessárias em ambiente composto por servidores de outras marcas”, explica.
Segundo ele, a plataforma reduz a complexidade operacional, exigindo menor esforço da equipe de configuração, gerenciamento e manutenção. O gerente da Mandic cita que é possível, por exemplo, configurar até 180 servidores de uma só vez, algo que despertou a “paixão” da Vortex pela plataforma em 2011.
“O Cisco UCS não é apenas um servidor, é um sistema computacional unificado completo”
Ricardo Perazzolo, Chief Technology Officer da Vortex
Três vantagens da plataforma Cisco UCS, segundo a Mandic