Grupo Positivo reduz gastos através do uso de tecnologias de colaboração

Conglomerado substitui central telefônica analógica por plataforma IP e acaba com falhas sistêmicas. Tecnologia Cisco também reduziu custos e contribuiu para aumentar a produtividade dos colaboradores.

Por Karen Kuba e Agência Comunicação Interativa*

Há 45 anos no mercado, o Positivo consolidou-se como um dos maiores grupos de educação do Brasil. Atualmente, compreende os segmentos de Ensino, Soluções Educacionais, Tecnologia, Gráfica, e Cultura e Entretenimento. Com atuação em todos os estados brasileiros, e em diversos países, o Grupo Positivo prioriza a eficiência em comunicação, por isso, deu um basta na indisponibilidade do sistema de telefonia. Trocou suas centrais analógicas por uma plataforma IP da Cisco e, além da estabilidade sistêmica, conquistou autonomia para negociar os contratos com as operadoras de telecomunicações e, de imediato, reduziu o custo das chamadas entre as unidades.

O gerente de Infraestrutura de TI do Positivo, Anderson Macionki, conta que, por força da expansão do Grupo, a partir de várias aquisições feitas ao longo dos anos, o ambiente de telefonia se assemelhava a uma colcha de retalhos, totalmente descentralizado e com equipamentos defasados, alguns com mais de 15 anos de uso. Um cenário que, segundo ele, ocasionava dificuldade de reposição de peças, entre outros problemas. “Havia quedas constantes dos sistemas e era difícil até mesmo detectar a razão da indisponibilidade”, diz.

Com o risco de parada eminente, em 2014, o Positivo resolveu investir em um projeto de atualização da sua infraestrutura de comunicação. Assim, em 2016, a integradora Teletex, parceira da Cisco, finalizou a implantação de 2 mil ramais físicos, em cerca de 20 unidades do Grupo. De lá para cá, a organização já vem colhendo os benefícios da telefonia IP, tanto em disponibilidade quanto em redução de custos.

“O usuário é quem mais se beneficiou com a mudança”, avalia Anderson Macionki. “O reflexo na produtividade foi claro, já que, desde a implantação, só houve queda do sistema duas vezes, não por falha do sistema, mas por problemas com as operadoras de telefonia”, explica.

A redução de custos também é outro fruto do projeto. Além de economizar com ligações de longas distância por meio da realocação de chamadas para um ponto local, o Grupo ganhou o poder de negociação com as operadoras.

“Por não precisar mais de links dedicados de voz para todas as unidades, conseguimos diminuir o valor do nosso contrato”, afirma o executivo. Hoje, a companhia conta com apenas dois pontos para transmissão de voz e contrato com duas operadoras.

A equipe Anderson Macionki também saiu ganhando, porque além da gestão centralizada e mais simples do ambiente, reduziu o escopo de contratações de terceiros para obras de cabeamento.

Trabalho em parceria

A escolha pela Cisco, segundo o executivo, se deu por três fatores: qualidade, inovação e custo/benefício. A solução apresenta total flexibilidade na instalação de ramais e custos reduzidos, uma vez que a empresa pode escolher entre a instalação de ramais físicos e virtuais.

Anderson Macionki também destaca a atuação da Teletex, considerada assertiva tanto no planejamento quanto na execução do serviço. A integradora preparou um plano de recuperação em caso de problemas, que não precisou ser executado, diz.

Para Thiago Sandri, gerente do projeto da Teletex, a grandiosidade do projeto, considerando a capilaridade do Grupo Positivo, foi o principal desafio. “Mas todos os problemas foram mapeados e mitigados”, explica.

O gerente de Infraestrutura do Grupo Positivo, ainda destaca o trabalho de pós-implementação realizado pela Teletex para que não houvesse perda de qualidade das chamadas na rede. Outra iniciativa foi o ajuste de Codecs de áudio para compressão de pacotes de voz, de forma a garantir qualidade nas chamadas.

Próximos passos

Anderson Macionki afirma que o Grupo Positivo já iniciou novos projetos para tornar a comunicação ainda mais eficiente. Um deles, é a adoção do aplicativo Cisco Jabber para uso dos executivos, iniciada no final de 2016.

O sistema unifica todas as comunicações, permitindo reunir mensagens instantâneas de voz e vídeo, conferências e o compartilhamento de documentos, numa única e experiência através do computador, Mac, tablets ou smartphones.

Rede nova a caminho

Em paralelo ao projeto de telefonia IP, o Grupo Positivo tem atualizado a infraestrutura de rede para suportar as novas tecnologias, como por exemplo ao adquirir switches e servidores UCS C220, conforme explica o gerente de Infraestrutura de TI do Positivo, Anderson Macionki.

Hoje, mais de 50% do parque de TI do Grupo Positivo é Cisco, e a atualização da infraestrutura deve terminar entre 2017 e 2018, de acordo com o gerente.

Benefícios da Comunicação Unificada no Grupo Positivo

  • Estabilidade sistêmica, além da gestão centralizada e simplificada do ambiente
  • Redução com ligações de longas distância e aumento do poder de negociação com as operadoras
  • Baixo custo de manutenção e flexibilidade de escolha entre ramais fixos e virtuais
  • Integração de mensagens instantâneas, voz e vídeo, conferências e compartilhamento de documentos

*Karen Kuba é a Gerente de Conteúdo para Setor Público e Inovação na Cisco do Brasil e a Agencia Comunicação Interativa desenvolve a Revista Cisco Live