Hospital HI-TECH ganha produtividade

Novo predio do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia tem rede e mais de mil ramais 100% IP

Com a mudança para uma nova sede, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), hospital público federal localizado no Rio de Janeiro, expandiu significativamente sua operação: ampliou o número de leitos (de 144 para 303), de consultórios (de 14 para 60) e de salas de cirurgia (de 8 para 21); permitindo o aumento do volume de cirurgias e de consultas ambulatoriais. Mas, a mudança precisava ser suportada por uma nova infraestrutura de TI, que devia ser ampliada nas mesmas proporções. Com o projeto definido e o edital publicado, a PromonLogicalis foi escolhida como a provedora de toda a infraestrutura de TI e telecomunicações, usando tecnologia Cisco.

De acordo com Carlosjunior, gerente de tecnologia do INTO, o core da rede está apoiado na família Nexus, há dezenas de switches de borda e acesso, além de soluções de balanceamento de tráfego, virtualização e segurança do ambiente. Todo o sistema de telecomunicações está baseado em telefonia IP. “São mais de mil ramais, entre aparelhos fixos, dispositivos preparados para videochamadas, telefones móveis e softphones instalados em alguns computadores”, detalha o executivo, destacando que o gerenciamento do ambiente e realizado pelo Call Manager.

O executivo revela que toda a automação predial, segurança de perímetro (por meio de câmeras IP), assim como sistemas de gestão hospitalar e o PACS (Picture Archiving and Communication System – Sistema de Comunicação e Arquivamento de Imagens) roda sobre a nova rede. O ambiente tambem está preparado para receber as inovações previstas para a segunda etapa do projeto, entre elas a adoção de recursos de colaboração móvel - com o uso de tablets e smartphones - e a identificação por radiofrequência (RFID). “A rede Wireless já está toda preparada para o RFID. Em breve, pretendemos usar a tecnologia para controle de ativos e materiais de alto custo, e ate mesmo para a localização rápida de profissionais”, antecipa Carlos Junior.